Coleta Seletiva de Resíduos

As pilhas e baterias são considerados resíduos tóxicos, pois possuem substâncias químicas altamente contaminantes e a reação entre as mesmas produz energia elétrica, funcionando como uma usina portátil. O zinco, o chumbo e o manganês são metais encontrados nas pilhas e quando jogados de maneira incorreta no lixo podem contaminar o solo e o lençol freático, envenenando todo o ambiente, inclusive peixes que serão consumidos por nós, humanos.

O descarte incorreto de resíduos eletrônicos impacta a saúde pública devido aos metais pesados, gera danos ao ambiente através da contaminação de solos, lençóis freáticos e os organismos da fauna e da flora.

Em princípio, segundo o Departamento de Microbiologia da Universidade de São Paulo (USP), os metais classificam-se em: 

1. Elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio;

2. Micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio;

3. Elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel.

Em seguida, a contaminação por meio dos elementos acima, a depender da dose, desencadeia desde sintomas de curto prazo, agudos e visíveis até de médio e longo prazo por todo o organismo.

Por consequência, os danos à saúde são diversos. Os sintomas decorrentes pela contaminação através dos metais pesados comumente presentes em um computador, são:

Chumbo: dependendo da quantidade que levou o indivíduo à contaminação, pode incutir em vômitos, diarreia, convulsões, ao coma ou à morte;

Bário: causador de edemas cerebrais, fraqueza muscular, danos ao coração, fígado e baço;

Mercúrio: causador de danos cerebrais e no fígado;

Arsênico: a depender da exposição crônica ou continuada, é causador de doenças de pele, diminuição da velocidade de transmissão dos impulsos nervosos e câncer de pulmão;

Cádmio: provoca fraqueza, febre, dores de cabeça, calafrios e dores musculares;

Cloreto de polivinila (PVC): quando inalado, é causador de problemas respiratórios.

O tempo para decomposição do vidro não pode ser estimado. Especialistas falam em um milhão de anos, mas não há consenso. O grande problema ambiental do descarte irregular do vidro é a questão do esforço e energia que implicam na produção do material. Diante da sua durabilidade, é inadmissível que o mesmo seja simplesmente descartado sem ser reinserido na cadeia de produção, economizando preciosos recursos naturias do nosso planeta. 

O óleo de cozinha é altamente poluente e seu descarte incorreto é capaz de gerar uma série de malefícios ao ambiente, como a impermeabilização e a contaminação do solo, entupimento de redes de esgoto e poluição dos lençóis freáticos.

É um tipo de poluição que compromete diversos ecossistemas e afeta diretamente diversas espécimes e seus habitats. Estudos indicam que um litro de óleo pode contaminar mais de 20 mil litros de água.

O plástico leva em torno de 400 anos para ser decomposto naturalmente. Levando em conta que o plástico começou a ser produzido industrialmente na década de 50, podemos afirmar que o primeiro plástico produzido, e todos os fabricados posteriormente, ainda estão entre nós, levando ao entendimento da urgência na reciclagem desse tipo de material. Estima-se que até 2050 haverá mais plástico no oceano do que peixes. O plástico é, comprovadamente, responsável pela morte de mais de 100 mil animais  marinhos por ano. No mundo, 1 milhão de garrafas plásticas são compradas por minuto. 500 bilhões de sacolas plásticas descartáveis são utilizadas por ano.  

90% do lixo no oceano é composto de plástico.

O papel e o papelão, assim como outros tipos de resíduos, jogados nas ruas das cidades podem entupir os bueiros e, com as chuvas, causar enchentes e inundações. Além disso, todo o lixo é levado para os rios e córregos poluindo ainda mais as águas. A falta de consciência no descarte do papelão no meio ambiente é que causa transtornos, que poderiam ser evitados, assim como o gasto energético para obtenção de novas matérias primas.

As lâmpadas fluorescentes usadas estão na lista de resíduos nocivos ao meio ambiente, pois essas lâmpadas contêm substâncias químicas que afetam o ser humano, como o Mercúrio, um metal pesado que uma vez ingerido ou inalado, causa efeitos desastrosos ao sistema nervoso.

Ao romper-se, uma lâmpada fluorescente emite vapores de mercúrio que são absorvidos pelos organismos vivos, contaminando-os; se forem descartadas incorretamente, as lâmpadas contaminam o solo e, mais tarde, os cursos d’água, chegando à cadeia alimentar.

O impacto que o alumínio acaba gerando em nosso meio ambiente é gigantesco, isto acontece graças a mineração e refinação desse material, e claro, não podemos esquecer que o descarte inadequado também é um grande fator.

A fabricação desse material acaba sendo o que mais consome energia no mundo, sendo assim, um contribuinte para o aquecimento global. Para se extrair a bauxita, (rocha com a aparência de argila constituída de hidróxidos de alumínio e óxidos de alumínio hidratados) é necessário a devastação de toda vegetação e da camada superior do solo.

O descarte irregular impossibilita que o material seja reincorporado

à cadeia produtiva, "exigindo" que a indústria explore novas áreas para obtenção da matéria prima.

O objetivo é arrecadar recursos para a castração de animais em situação de vulnerabilidade com a venda de tampas plásticas, retirando, dessa forma, lixo do meio ambiente. Leve as suas tampinhas de garrafas PET em um dos pontos identificados no mapa no fim dessa página e entregue para ajudar o projeto.

Saiba como ajudar mais em https://www.atados.com.br/ong/rio-eco-pets?gclid=Cj0KCQjwqNqkBhDlARIsAFaxvwxLdDCoV3ydayA4qIa3olqlmgRsJ7gZa0_QVAjjBjJ4zuFP_0PCJAsaAoEVEALw_wcB