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NOSSO BIOMA: MATA ATLÂNTICA
A Mata Atlântica espalha-se por 17 estados brasileiros, é uma das áreas de maior diversidade de espécies no mundo e forneceu boa parte das riquezas e serviços que permitiram ao Brasil se desenvolver. Porém, por causa da ocupação desordenada do território, ao longo de séculos, só 8,5% da sua área ainda encontram-se cobertos por trechos significativos de floresta. Das espécies ameaçadas de extinção, no país, 2/3 concentram-se nessa região.
Para se ter uma ideia da importância desse bioma, podemos mencionar que os rios que abastecem São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte dependem inteiramente da preservação de suas nascentes e das florestas que garantem a disponibilidade de água nas cidades.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, entre as formações florestais que fazem parte da Mata Atlântica, podemos citar:
Floresta Ombrófila Densa;
Floresta Ombrófila Mista, também denominada de Mata de Araucárias;
Floresta Ombrófila Aberta;
Floresta Estacional Semidecidual;
Floresta Estacional Decidual;
Já os ecossistemas associados são:
manguezais;
vegetações de restingas;
campos de altitude;
brejos interioranos;
encraves florestais do Nordeste.
"Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, encontramos na Mata Atlântica cerca de:
20 mil espécies de vegetais;
850 espécies de aves;
370 espécies de anfíbios;
200 espécies de répteis;
270 espécies de mamíferos;
350 espécies de peixes.
Uma das espécies mais conhecidas de animais da Mata Atlântica é, sem dúvidas, o mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), espécie hoje considerada símbolo desse bioma. Essa espécie é endêmica e podia ser encontrada, originalmente, em toda a região costeira do Rio de Janeiro e sul do Espirito Santo.
Além do mico-leão-dourado, podemos citar, como espécies de animais da Mata Atlântica: sapo-pingo-de-ouro; porco-do-mato; macaco-guicó; pintor-verdadeiro; macuco; onça-pintada; harpia; tucano; papagaio-de-cara-roxa; muriqui; e sabiá-laranjeira.
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